Você já parou para pensar em que direção litúrgica estão sendo conduzidos nossos cultos? Que influências eles têm recebido? Qual tem sido a tônica de nossas mensagens e o perfil de nossos pregadores.
Faço essas perguntas pois vemos a forma clara e até escandalosa a enxurrada de novas tendências que têm permeado a pregação e a liturgia pentescostal, e isso sob falsas suposições de serem de Deus ou até mesmo essencialmente bíblicas! Perceba: todos os termos gregos conotadores de culto significam "trabalho", "serviço dedicado prestado a um superior", "serviço religioso" e "devocional prestado a Deus". Assim, culto, como fica definido, é um serviço que se presta a Deus. Todavia, muitos, modernamente, entendem que culto é apenas "invocação de divindade" para que o Deus invocado se coloque a serviço dos invocadores. É uma reunião de pedintes de bênçãos espirituais e materiais, e mais estas que aquelas. Porém, os que mais pedem são os que menos servem.
Outros pensam que culto é uma festa com objetivo de alegrar os fiéis. Quanto mais festivo, mais "espiritual" é o culto. Ainda outros ressuscitam o dualismo persa da luta do deus do bem contra o deus do mal, fazendo dos cultos apenas sessões de exorcismo. O púlpito assume a forma de ringue onde manifestam-se as forças opostas, transformando-se numa batalha entre Deus e Satanás, quando sabemos pela Bíblia que o Diabo já está derrotado.
Se, de fato, nos voltarmos para Escritura, veremos que o culto é um serviço prestado a Deus pelo salvo e pela comunidade em todas as atividades vitais e existenciais. Servir é a condição essencial do servo. Culto é a reunião dos salvos em Cristo Jesus, convocados por Deus para adoração em espírito em em verdade.
Baixe e escute essa música. Verdadeiro Adorador - Cristina Mel
Texto extraído do Jornal Mensageiro da Paz nº 1504 - setembro de 2010 - página 6.
Texto escrito por Gilberto Willian Alves - Pastor da AD em Gaspar - SC
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