Pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, descobriram que embriões de tartarugas da espécie Pelodiscus sinensis são capazes de se mover em direção a uma fonte térmica mesmo estando dentro de seus ovos.
O comportamento dos 800 embriões analisados em laboratório imita animais adultos como os jacarés, que se prostram sob o sol para aquecer o sangue e se enquadram entre os animais ectotérmicos --ou de "sangue frio".
Os embriões se moveram no interior dos ovos em direção a um aquecedor instalado no exterior das cascas.
Conforme os cientistas alteravam a posição do aparelho, verificavam que os embriões "seguiam" a fonte de calor.
Segundo o pesquisador Rick Shine, esse comportamento pode se justificar porque o aumento da temperatura os ajuda a nascer mais cedo ou por trazer benefícios à saúde das tartarugas.
O que os cientistas não fazem ideia é como os embriões conseguem se mover dentro de seus ovos mesmo não tendo patas. A pesquisa foi publicada na "PNAS".
Nota: A matéria não menciona, mas é bom lembrar que os cientistas também não fazem ideia de outra coisa: Como esses comportamentos vitais e instintivos se desenvolveram ao longo de supostos milhões de anos, se, para garantir a sobrevivência da espécie, deviam funcionar bem desde o início? Nas páginas 65 e 66 do meu livro A História da Vida, menciono alguns exemplos de instintos e a dificuldade que eles levantam para a teoria da evolução. “Os instintos (hibernação, estivação, sobrevivência, etc.) são mais desenvolvidos em criaturas mais simples e seriam inúteis se não fossem perfeitos desde o início”, escrevi. Em outro momento, devo falar sobre a complexidade irredutível do ovo.[MB]
fonte: folha.com e criacionismo.com.br
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