segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Você é um projeto de Deus



— Desisto — disse Alan ao pai. — Não tenho paciência para continuar tentando.
Com a experiência adquirida ao longo dos anos, o pai colocou-se calmamente ao lado do filho, que transpirava excessivamente.
— Qual é o problema, Alan? — disse o pai, olhando para as pequenas peças do ventilador.
— Estão faltando peças neste ventilador, meu pai.
— Tem certeza?
— Absoluta.
Percebendo que o filho se precipitara, aproveitou a oportunidade para ensinar-lhe uma grande lição, oferecendo-se para auxiliar o garoto na montagem do aparelho. Alan, um adolescente de 14 anos, gostava de trabalhos manuais, porém mostrava-se hiperativo e ansioso. Assim, rapidamente antecipou-se ao pai, apanhou as ferramentas e as peças do ventilador, e mais uma vez ignorou o manual de instrução. O pai continuava observando as tentativas do menino e os seus repetidos fracassos...

Minutos depois, Alan chegou à conclusão de que, além de ter perdido tempo, desprezara o auxílio de seu pai. Envergonhado, disse:
— Pai, desculpe-me. Preciso de sua ajuda.
— Muito bem, Alan. O que você acha que está faltando para montar o aparelho corretamente?
— Bem, deixe-me ver... O manual de instrução.
O pai fez sinal de positivo, e eles começaram a leitura do manual, identificando as peças e aprendendo ajustar uma à outra. Não demorou muito para que o aparelho estivesse montado, instalado no teto e refrescando o quarto de Alan.
— Com o manual, tudo ficou mais fácil, papai. Seria muito bom se a gente tivesse também um manual de funcionamento — disse Alan, empolgado com a comodidade propiciada pelo aparelho.
— Tem razão, mas, e se eu lhe dissesse que cada um de nós tem um manual?
— Sério? — surpreendeu-se Alan.

O pai retirou-se por um instante, voltou com uma Bíblia e continuou:
— Cada ser humano é um projeto de Deus. Nosso correto desenvolvimento e modo de viver só acontecem quando vivemos orientados por este Manual. Depois de dizer isso, o pai saiu e, após algum tempo, voltou ao quarto do filho e o encontrou lendo a Bíblia. Para não atrapalhar, fez um sinal e retirou-se, mas, antes que saísse, Alan gritou:
— Pai, estou lendo este Manual para não cometer em minha vida os mesmos erros da montagem do ventilador.

Prezado jovem, você é um projeto de Deus. Sabe porque se sente insatisfeito e não aceita as mudanças que estão ocorrendo em sua vida? Porque não está se orientando pelo Manual de instrução — a Bíblia Sagrada. Se não fizer isso, nunca estará “pronto”. Sua vida jamais será a mesma se deixar que o Criador o oriente no desenvolvimento desse projeto.

Este é o melhor tempo para isso; a Bíblia diz: "Lembre do seu Criador enquanto você ainda é jovem, antes que venham os dias maus e cheguem os anos em que você dirá: “Não tenho mais prazer na vida” (Eclesiastes 12.1, BLH).
Aceite a Cristo hoje, pois Ele está de braços abertos para recebê-lo, dizendo: "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede" (João 6.35).


fonte: http://www.cpad.com.br 
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domingo, 26 de setembro de 2010

Agenda de 27/09/2010 à 03/10/2010

Segunda-feira - 27/09 - Culto Jovem às 19:00h
Escalado: Thiago Guerra
Órgãos escalados:
União de Adolescentes Nova Aliança
Discipulado


Órgãos Convidados

Círculo de Oração durante o dia - Escalado Dc. Aristides

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Terça-feira - 28/09 - Oração para Mocidade às 19:00h
Dirigentes: Guiomar França e Vasti Barbosa
Órgãos escalados:
Campanha
Harmonia Celeste
Discipulado
Toda Mocidade

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Quarta-feira - 29/09 - Campanha Estadual de Oração - Culto de Oração às 19:00h
Escalado: Pb. Kerginaldo Paulo da Silva
Todos os órgãos estão escalados

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Quinta-feira - 30/10 - Culto pela Campanha Evangelizadora às 19:00h (procurar a direção da Campanha Evangelizadora para saber o local)

A Campanha Evangelizadora sai normalmente às 19:00h.

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Sexta-feria - 01/10 - Culto de Doutrina às 19:00h
Escalado: Pb. Emanuel França do Nascimento
Órgãos escalados:
(ainda não saiu a escala)

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Sábado - 02/10 - Culto pela Campanha Evangelizadora às 19:00h (procurar a direção da Campanha Evangelizadora para saber o local)

A Campanha Evangelizadora sai normalmente às 14:00h.

Devido as Eleições a EBD que seria realizada neste domingo foi antecipada para hoje (02/10).

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Domingo - 03/10

*Manhã - NÃO HAVERÁ Escola Bíblica Dominical, antecipado para o sábado (02/10)

Lição 1- O que é Oração

*Tarde - A Campanha Evangelizadora não sairá devido as Eleições.

*Noite - Culto de Pregação
Escalado: Dc. Marcos José da Silva
Órgãos escalados:
(a escala ainda não está pronta)

sábado, 25 de setembro de 2010


        A tendencia dos fins dos tempos é o esfriamento espiritual. Se quisermos manter a chama viva e ter um relacionamento íntimo e verdadeiro com Deus é imprescindível a oração.
A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus.

         Neste 4º trimestre de 2010, estaremos estudando o tema O Poder e o Ministério da Oração.

Comentarista: Pastor Eliezer de Lira e Silva.
 
Consultor Doutrinário e Teológico: Pastor Antônio Gilberto.








SUMÁRIO DA LIÇÃO:

1- O que é Oração
2- A Oração no Antigo Testamento
3- A Oração Sábia
4- A Oração em o Novo Testamento
5- Orando como Jesus Ensinou
6- A Importância da Oração na vida do crente
7- A Oração da Igreja e o Trabalho do Espírito Santo
8- A Oração Sacerdotal de Jesus Cristo
9- A Oração e a Vontade de Deus
10- O Ministério da Intercessão
11- A Oração que conduz ao perdão
12- Quando o crente não Ora
13- Se o Meu povo Orar


fonte: CPAD

Seu namoro é aprovado por Deus?

     Namoro é um contato social do caráter afetuoso e cordial entre um rapaz e uma moça com o propósito deliberado de possível união matrimonial no futuro. Esse contato, porém, tem limites aconselhados e determinados pela ética evangélica mais do que pela moral comum, que é excessivamente indulgente. As intimidades excessivas e inconvenientes não só desvirtuam os princípios evangélicos como acarretam, por isso mesmo, sérios prejuízos de ordem moral e espiritual, tanto para a moça como para o rapaz. A jovem amorosa, romântica e sedenta de carinho corre grande risco ao consentir que o namorado ou noivado lhe proporcione carícias só permitidas aos casados. E a razão é óbvia.

     O rapaz crente, uma vez estimulado pela indulgência ou passividade da namorada, pode ser levado a extremos que não desejaria nem mais pensaria chegar. Uma concessão hoje e outra amanhã pode levar ambos a uma situação de onde talvez não se possa mais recuar e em que só a moça terá desvantagens e prejuízos sem fim. É principalmente à moça, portanto, que cabe, marcar o limite das intimidades que o rapaz deve ter com ela. Ele a respeitará se ela se mostrar digna, porque a ama e a quer por esposa; ou a desprezará se ela se revelar fácil e estimulá-lo a intimidades inconvenientes e pouco decorosas. Um rapaz estava noivo com uma jovem de bom caráter. Certa vez, conversando com ela, a sós, deixou-se arrebatar no decurso das intimidades e tentou ousadamente fazer-lhe carícias em zona altamente pudenda do corpo.

Reagindo imediatamente, ela lhe disse: "Não, querido! Isso, não! Gosto muito de você e quero-o para meu esposo, mas não posso permitir tal coisa. Tenha paciência. Espere para quando formos casados." E ele me disse: "Pedi-lhe desculpas e me corrigi. E se eu já lhe devotava grande admiração, fiquei, daí por diante, admirando-a muito mais, pois ela cresceu moralmente aos meus olhos". Toda jovem namorada ou noiva (principalmente esta) jamais deve olvidar a tremenda força extintiva de sua biologia, ou de sua sexualidade. O instinto materno está sempre presente e é fortemente atuante na mulher, principalmente na jovem. Por isso, levando em conta os dados científicos fornecidos pela ginecologia, pela biologia, a genética e a psiquiatria sobre a intensidade do instinto sexual feminino que só difere a intensidade do instinto masculino quanto ao caráter ou á natureza. Portanto, é mister estar a moça de sobreaviso contra os impulsos de sua feminilidade, contra as naturais solicitações e surpreendentes insídias do seu determinismo biológico.

Qualquer descontrole dessas quase incoercíveis forças do instinto sexual feminino, discreta e cuidadosamente enclausuradas no ergástulo secreto da religião, da moral e da dignidade pessoal, pode acarretar o desmoronamento de castelos dourados e de sonhos de felicidade matrimonial por tanto tempo acalentados. Em face do exposto, não se esqueçam disto as nossas jovens: quanto mais concessões faz a namorada ou noiva ao seu bem amado, julgando que assim o cativa cada vez mais, tanto menos confiança ele deposita nela porque menos digna ela resiste aos excessos e limita as intimidades ao conveniente e decoroso. E a razão é que ele vê nela uma mulher digna de confiança em matéria de amor e a desejará para esposa.


Fonte: www.melodia.com.br

Festividade da União de Adolescentes Fontes Preciosas

Hoje, dia 25/10 e amanhã 26/10 estará acontecendo a Festividade da União de Adolescentes Fontes Preciosas na extensão da Assembléia de Deus em Águas Compridas 1, conhecida como "Casa do irmão Laércio".

Não Percam! Hoje às 19:00h e amanhã às 18:30h.

Se você não souber onde fica localizado pode procurar saber na AD em Águas Compridas 1.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Subsídio 13 - A Missão Profética da Igreja

Prezado professor, chegamos ao final de mais um trimestre...


Leitura Bíblica: Atos 8.4-8, 12-17

Introdução

I. A perseguição
II. Os samaritanos
III. O Evangelho em Samaria

Conclusão


Prezado professor, chegamos ao final de mais um trimestre. Nesse período, é importante fazer uma autoavaliação dos métodos adotados, da receptividade dos alunos, do ambiente, em sala de aula, cuja lição é ministrada, etc.
O prezado professor tem a compreensão da dimensão de seu ministério? Por isso, aproveite esse período para a realização dessa autoanálise. 
A lição de hoje tem o objetivo, ímpar, de elaborar a reflexão da missão profética da Igreja. Considerando o contexto vivencial da igreja em Jerusalém e a conscientização do significativo papel que o seu aluno tem na missão profética da Igreja, é importante você reunir materiais que elucidam o contexto histórico e cultural do primeiro século, nos primórdios, da Igreja Primitiva.

A IGREJA EM JERUSALÉM E SUA DIMENSÃO PROFÉTICA

Considerando o contexto de Atos 2.42-47, é possível descrever a sua vida comunitária, considerando, os seguintes fatores:
•    A Igreja Primitiva vivia em comunidade. Isso quer dizer que os membros da comunidade de Jerusalém viviam juntos, moravam próximos e trabalhavam em regiões próximas. Por estarem localizados numa região pouco desenvolvida, o número de habitantes era baixo e a convivência destes era natural (At 1.12-14)  ;
•    A Igreja Primitiva perseverava na doutrina, na comunhão, no partir do pão e nas orações. A vida comunitária da igreja, exigia uma prática vivencial de Amor. Sobretudo, essa prática se confirmaria na unidade estabelecida nesse grupo reunido em Jerusalém. Por isso, a igreja fazia a manutenção dos ensinos de Jesus, através dos apóstolos  . Esta perseverança doutrinária, de acordo com a relação vertical e horizontal (Amar a Deus e Amar o próximo) do relacionamento humano, iniciava na comunidade: a voluntariedade em comer o pão em comunhão (Ágape, a festa do amor) e a execução da ceia do Senhor  . Nesse ambiente de ensino e comunhão, as almas se prostravam em oração antes, e depois, do revestimento de poder. Essa prostração denota a urgência, e a necessidade, do aprofundamento de a intimidade com Deus, a fim de refleti-la no contexto comunitário (At 2.42);
•    Os membros da Igreja Primitiva vendiam o que tinham para suprir os necessitados. Essa era a forma de assistir o necessitado que estava inserido à nova comunidade. Por voluntariedade, vendiam suas propriedades e depositavam aos pés dos apóstolos, e estes, repartiam com os que tinham necessidades (At 2.45). Alguns (estudiosos ou não), para justificar a indisposição da partilha hoje, afirmam que os cristãos primitivos só faziam a partilha de seus bens, porque criam que Jesus voltaria a qualquer momento (não haveria nada mais egoísta e individualista do que esta intenção). E como consequencia desta “loucura”, os cristãos primitivos ficaram pobres (desconsiderando, totalmente, a perseguição histórica antes, e durante, os anos 70 d.C. que solapou os judeus e cristãos). Absolutamente não! Os cristãos primitivos sabiam muito bem a dimensão prática da doutrina dos apóstolos (os mandamentos de Jesus) e sua voluntariedade, em partilhar os seus bens, era o reflexo da ação espiritual que tomara conta da comunidade. Os bens eram recolhidos, não para o enriquecimento dos apóstolos, mas tão somente, para suprir a necessidade do próximo desprovido.

O contexto social da Igreja Primitiva denota a relevância dessa comunidade para a sociedade que a cercava. O temor ao Senhor, perseverança unânime de todos, o partir do pão em sua refeição, alegre e singela, denotava a dimensão da manutenção doutrinária e comunitária da igreja.
A proclamação salvífica e cristocêntrica da Igreja exige o arrependimento de todos os homens. Porém, o modelo dessa contrição era proposto na vivência prática desta comunidade do primeiro século  .
Em Atos 2.46,47 é descrito a consequência natural da verdadeira Proclamação de Cristo, onde o proclamar é acompanhado do fazer:
 
E, perseverando unânimes todos os no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça do todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

O resultado de salvação era inquestionável. A consequencia de “todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”, estava claramente ligada à vida comunitária daquela igreja. Quando, esta, se levantava para Proclamar salvação, estava investida de legitimidade para propor àquela sociedade as “Boas Novas” de salvação.

Cada ação, feita pela igreja primitiva, denunciava profeticamente a incoerência que reinara sobre aquela sociedade. Se ela demonstrava comunhão, denunciava a separação; se demonstrava amor, denunciava o ódio; se demonstrava voluntariedade, denunciava o interesse mesquinho (vide Ananias e Safira cf. At 5.1-11); se supria a necessidade do necessitado, denunciava a omissão daqueles que tinham obrigação de fazê-lo.
A partir da comunidade primitiva, em Jerusalém, aprendemos que a Igreja de Cristo tem uma dimensão profética. Esta não tem a função de amalgamar-se com o poder temporal. Mas, tem a função de exercer um papel neutro em relação a este “poder”: elogiando-o quando é justo, mas denunciando quando ele exerce a injustiça.

A verdadeira Proclamação salvífica de Cristo tem sua dimensão celestial, quando diz que o homem tem que se arrepender para o perdão e remoção dos pecados, mas também tem sua dimensão terrena, quando diz que a este homem imerso no pecado, Cristo dá a verdadeira dignidade: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres” (Jo 8.36). Em 1 Coríntios 11.23ss, temos a prova de que a Igreja pode perder a dimensão profética! 
 
Boa Aula!
 

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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Justificação

Queremos pedir desculpas por não ter colocado em tempo hábil a agenda desta semana. 

Agradecemos pela compreensão. 

Que Deus continue vos abençoando.

Agenda de 24/09/2010 à 26/092010

Sexta-feria - 24/09 - Culto de Doutrina às 19:00h
Escalado: Pb. Fábio Benício
Órgãos escalados:
União de Adolescentes Nova Aliança
Coral Juvenil
PROATI
Discipulado
Coral Vozes de Jerusalém

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Sábado - 25/09 - Abertura da Festividade do Conjunto Musical às 19:00h
Escalado: Nadjackson Saraiva
Órgãos escalados:
Coral Vozes de Jerusalém
Harmonia Celeste
Órgãos Convidados
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Domingo - 26/09

*Manhã - Escola Bíblica Dominical

Lição 13- A Missão Profética da Igreja

*Tarde - A Campanha Evangelizadora sairá ao campo normalmente às 13:30h

*Noite - Encerramento da Festividade do Conjunto Musical às 18:30
Escalado: Ev. Josiel Soares dos Santos
Órgãos escalados:

Conjunto Musical
Ubião de Adolescentes Nova Aliança
PROATI
Órgãos Convidados

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Subsídio Lição 12 - O Dom Ministerial e Dom de Profecia

No mundo antigo, palavras articuladas em êxtase eram vistas como sinal...



Leitura Bíblica:1 Coríntios 12.4-10; 14.1-5

Introdução

I. Os dons espirituais
II. A importância do Amor
III. O dom de Profecia

Conclusão

DONS ESPIRITUAIS: INSTRUÇÃO, EDIFICAÇÃO E CONSOLAÇÃO


Prezado (a) Professor (a), nessa lição é importante você considerar o contexto histórico e religioso da cidade de Corinto. A religião na Grécia antiga era bastante diversificada. Qualquer articulação de linguagem, como impostação de voz, apontando para um suposto “êxtase” era tida como manifestação sobrenatural dos deuses. Sobre este contexto religioso o teólogo americano, Lawrence O. Richards, escreve:

 No mundo antigo, palavras articuladas em êxtase eram vistas como sinal de possessão pelos deuses. A epilepsia era uma “doença divina” e o resmungar de sacerdotisas drogadas, em determinados oráculos, como o de Delfos, era considerado transmissão de mensagens dos deuses. Paulo se refere a isso ao observar que, quanto aos pagãos e ignorantes, “deixáveis conduzir-vos aos ídolos, mudos, segundo éreis guiados”.
O problema era que essa atitude em relação ao dom persistiu nos convertidos ao cristianismo. Em decorrência, dons espirituais como os de língua eram considerados por muitos em Corinto como evidência do contato íntimo com Deus. Os portadores desse dom eram mais espirituais. Até mesmo quando seus dons contradiziam as verdades fundamentais do cristianismo, alguns estavam suficientemente espantados para acreditarem neles. É contra esse contexto cultural que Paulo desenvolveu ensinamentos sobre a verdadeira espiritualidade, dons espirituais e o exercício adequado dos dons de línguas.  

O texto de 1 Coríntios 12.1-3 denota uma escandalosa influência das religiões pagãs na liturgia de culto da igreja grega. O livre exercício dos dons espirituais em detrimento do “Fundamento dos apóstolos”   deixava claro que aquela igreja estava fadada a cair em um exibicionismo egoísta, ilógico e tolo.    
Pode uma igreja cristã desenvolver práticas por influências de outras manifestações religiosas? Quando uma comunidade perde o foco do “Fundamento”, da “Comunhão”, da “Oração” e do “Serviço”, tudo contribui, como consequencia natural, Para o distanciamento dos princípios mais básicos e simples do evangelho.
Não há coincidência em o capítulo 13 de 1 Coríntios está inserido entre os capítulos 12 e 14 da mesma epístola. O apóstolo Paulo tem o objetivo de alertar a igreja de Corinto para o fato de a prática espiritual, desprovida do verdadeiro amor, ser caracterizada de pagã e egoísta. O uso dos dons espirituais, com os destaques das línguas e profecias, não tem outro objetivo que a Edificação, Exortação e Consolação do outro. Aquele irmão e/ou irmã, que em sua coletividade formam o “corpo místico de Cristo”, é a razão e o fim para qualquer manifestação do dom espiritual (Ef 4.11-14 cf. 1 Co 14.3).    
O corpo é uma das figuras mais importantes na conceituação de Igreja. “... A necessidade de aproximação, relacionamentos interpessoais e fraternais são condições necessárias para o funcionamento dos dons espirituais”  . Como o corpo precisa do pleno funcionamento dos órgãos para a vitalidade de sua vida, a igreja precisa daquelas caracteríscas, descritas acima, no exercício de seus dons espirituais, para de fato, ser o “Corpo de Cristo”.
O uso das Línguas (com intérprete) e da Profecia participa de um contexto onde a instrução, o encorajamento e a consolação, são os objetivos centrais na construção de uma vida cristã sadia.
Prezado professor (a), explique ao aluno que onde há desordem, a importância do amor se distancia. Onde há desordem, o desejo egoísta fica patente. Onde, a importância do amor é rechaçada, o uso dos dons não cumpre o seu dever coletivo. A utilização dos dons, na igreja, deve ser exercida no contexto do Amor, visando sempre, a construção de uma vida cristã autêntica através da instrução e encorajamento, a fim de consolarmos uns aos outros.  


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domingo, 12 de setembro de 2010

O verdadeiro e o falso culto a Deus

           Você já parou para pensar em que direção litúrgica estão sendo conduzidos nossos cultos? Que influências eles têm recebido? Qual tem sido a tônica de nossas mensagens e o perfil de nossos pregadores.
           Faço essas perguntas pois vemos a forma clara e até escandalosa a enxurrada de novas tendências que têm permeado a pregação e a liturgia pentescostal, e isso sob falsas suposições de serem de Deus ou até mesmo essencialmente bíblicas! Perceba: todos os termos gregos conotadores de culto significam "trabalho", "serviço dedicado prestado a um superior", "serviço religioso" e "devocional prestado a Deus". Assim, culto, como fica definido, é um serviço que se presta a Deus. Todavia, muitos, modernamente, entendem que culto é apenas "invocação de divindade" para que o Deus invocado se coloque a serviço dos invocadores. É uma reunião de pedintes de bênçãos espirituais e materiais, e mais estas que aquelas. Porém, os que mais pedem são os que menos servem.
           Outros pensam que culto é uma festa com objetivo de alegrar os fiéis. Quanto mais festivo, mais "espiritual" é o culto. Ainda outros ressuscitam o dualismo persa da luta do deus do bem contra o deus do mal, fazendo dos cultos apenas sessões de exorcismo. O púlpito assume a forma de ringue onde manifestam-se as forças opostas, transformando-se numa batalha entre Deus e Satanás, quando sabemos pela Bíblia que o Diabo já está derrotado.
           Se, de fato, nos voltarmos para Escritura, veremos que o culto é um serviço prestado a Deus pelo salvo e pela comunidade em todas as atividades vitais e existenciais. Servir é a condição essencial do servo. Culto é a reunião dos salvos em Cristo Jesus, convocados por Deus para adoração em espírito em em verdade.

Baixe e escute essa música. Verdadeiro Adorador - Cristina Mel

Texto extraído do Jornal Mensageiro da Paz nº 1504 - setembro de 2010 - página 6. 
Texto escrito por Gilberto Willian Alves - Pastor da AD em Gaspar - SC

sábado, 11 de setembro de 2010

Agenda de 13/09/2010 à 19/09/2010

Segunda-feira - 13/09 - Culto de Pregação às 19:00h
Escalado: Dc. Rubens Amâncio
Órgãos escalados:
Harmonia Celeste
Discipulado

Círculo de Oração durante o dia - Escalado Pb. Ricardo Apolinário

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Terça-feira - 14/09 - Santa Ceia às 19:00h
Escalados: Pr. Severino Joaquim e Pb. Laércio Venâncio
Órgãos escalados:
Coral Vozes de Jerusalém
Conjunto Musical
União de Adolescentes
Harmonia Celeste
Comissão

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Quarta-feira - 15/09 - Campanha Estadual de Oração - Culto de Oração às 19:00h
Escalado: Pb. Kerginaldo Paulo da Silva
Todos os órgãos estão escalados

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Quinta-feira - 16/09 - Culto pela Campanha Evangelizadora às 19:00h (procurar a direção da Campanha Evangelizadora para saber o local)

A Campanha Evangelizadora sai normalmente às 19:00h.

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Sexta-feria - 17/09 - Culto de Doutrina às 19:00h
Escalado: Pb. Leandro Duarte
Órgãos escalados:
União de Adolescentes Nova Aliança
Harmonia
Conjunto Musical
Discipulado

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Sábado - 18/09 - Culto pela Campanha Evangelizadora às 19:00h (procurar a direção da Campanha Evangelizadora para saber o local)



A Campanha Evangelizadora sai normalmente às 14:00h.

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Domingo - 19/09

*Manhã - Escola Bíblica Dominical

Lição 12- O Tríplice Propósito da Profecia

*Tarde - A Campanha Evangelizadora sairá ao campo normalmente às 13:30h

*Noite - Culto do PROATI
Escalado: Pb. Gilvam José
Órgãos escalados:
Coral Vozes de Jerusalém
Conjunto Musical
Discipulado
Coral Juvenil Getsêmane
Grupo Novo Alvorecer

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Subsídio Lição 11 - O Dom Ministerial e Dom de Profecia

Leitura Bíblica em Classe
Efésios 4.11-14; 1 Coríntios 14.3

Introdução

I. O Dons Ministeriais
II. “Outros Para Profetas” (Ef 4.11a)
III. O Dom de Profecia

Conclusão

Prezado professor, a lição desta semana tratará sobre um tema que versa a respeito da distinção entre dois importantes instrumentos de Deus para a “edificação” e a “unidade da fé” da Igreja de Cristo: o Dom de Profecia e o Dom Ministerial de Profeta.

O que é Dom?

Para iniciar o desdobramento da distinção entre Dom de Profecia e Ministério de Profeta, precisamos conceituar biblicamente o termo Dom. A palavra, de acordo com a raiz hebraica nathan e a grega dosis (derivado do verbo didomi), estabelece um significado de dar (ou dotes) no contexto veterotestamentário; e um sentido ativo de “dar” ou um sentido passivo de “dádiva” num contexto neotestamentário; respectivamente (2 Cr 9.15; Jo 3.16) .
Particularizando a análise do termo “Dom” na categoria dos “Dons Espirituais”, é factível que três palavras gregas apareçam em 1 Co 12 – 14: “ta pneumatika” (12.1); “ta pneumata” (14.12); “ta charismata” (12.4,9,28,30,31). Esses termos significam, respectivamente, “dons, poderes e manifestações espirituais”; “manifestações do Espírito”; “dons da graça ou dons carismáticos (carismas)” .

Dom de Profecia

O Dom de Profecia, analisado a partir das conceituações citadas acima e de acordo com 1 Co 12.4-27, é um dom ou manifestação espiritual (carismática) que dá a capacidade transcedental ao crente para desempenhar uma função útil no “Corpo de Cristo”. Esse dom não pode ser confundido com os dons ministeriais (conforme os de Efésios 4.11) e, muito menos, com as posições espirituais da igreja primitiva (como Presbíteros [ou Bispos, Pastores] e Diáconos), porém, ambos [os dons] servem para edificar a Igreja e denotar o seu caráter de Unidade, diversidade, distribuitivo, ordeiro, motivador, permanente e valoroso no exercício do uso adequado dos Dons.

Dom Ministerial de Profeta

Em primeiro lugar é importante estabelecer que o Dom Ministerial de Profeta em Efésios 4.11 está enquadrado na categoria do ministério de ensinamento. Espera-se que os Apóstolos, os Profetas, os Evangelistas, os Pastores e Doutores, exerçam suas funções com o objetivo de construir alicerces estruturados para que “cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus” . As expressões “unidade da fé” e “conhecimento do Filho de Deus” deixam patente a função essencial dos cincos ministérios descritos em Efésios: o crescimento, através de o ensinamento sadio e estrutural, do Corpo de Cristo.
A manifestação singular de cada ministério revela a autenticidade dos instrumentos autênticos, e diversos, que Cristo concedeu, segundo, a sua Graça e Soberania ministrada à Igreja.
O teólogo norteamericano e especializado em o Novo Testamento, Dr. Darrell L. Bock, analisando a Teologia das epístolas do apóstolo Paulo escritas na prisão, descreve precisamente o processo evolutivo do ministério de ensino na Igreja Primitiva:

* A diversidade de funções de ensino (apóstolo, profeta, evangelistas, pastores e doutores) existe para preparar os santos para o ministério. O ensino de Paulo de [Efésios] 4.11-16 é fundamental para sua filosofia da forma como o ministério da igreja deve ser e de como deve crescer. O ensino prepara todos os santos para ministrar. Depois, os santos preparados exercem seus dons em trabalhos de ministério que produzem o crescimento da igreja. O objetivo é atingir a unidade da fé“ .

Considerada as questões acima, podemos estabelecer que a função do profeta na Igreja Antiga era:

• Proclamar e interpretar, irresistivelmente cheio do Espírito Santo, a Palavra de Deus, sendo ele [o profeta] divinamente vocacionado para, através de sua mensagem, admoestar, exortar, animar, consolar e edificar (At 2.14-36; 3.12-26; 1 Co 12.10; 14.3);
• Exercer o dom de profecia, esporadicamente considerado vidente por predizer o futuro (1 Cr 29.29 cf. At 11.28; 21.10,11);
• Proclamar a justiça, o juízo vidouro, desmascarar o Pecado;

No contexto hodierno onde a corrupção, iniqüidade, a apostasia e mornidão prevalecem, em vários setores eclesiásticos, o profeta pode esperar ser rejeitado por muitos nas igrejas . O teólogo Donald Stamps, sobre a relevância do ministério do profeta hoje, afirma:

*Os profetas continuam sendo imprescindíveis ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeitar os profetas de Deus caminhará para a decadência, desviando-se para o mundanismo e o liberalismo quanto aos ensinos da Bíblia (1 Co 14.3 cf. Mt 23.31-38). Se ao profeta não for permitido trazer a mensagem de repreensão e de advertência denunciando o pecado e a injustiça, então a igreja já não será o lugar onde se possa ouvir a voz do Espírito. A política eclesiástica e a direção humana tomarão o lugar do Espírito (2 Tm 3.1-9; 4.3-5; 2Pe 2.1-3, 12-22) .

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça! 

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Não há aliança entre a luz e as trevas



O ecumenismo religioso é um dos principais movimentos modernos que se chocam frontalmente com a Palavra de Deus. Isso porque ele coloca em um mesmo pacote evangélicos, romanistas, esotéricos, budistas, etc, como se todas as religiões chegassem a Deus. Esse pensamento cresce em muitos países e regiões onde o secularismo tem vencido o fervor da genuína fé cristã – caso, por exemplo, da Europa – e, infelizmente, de vez em quando encontra eco também por estas bandas do sul ocidental.
O ecumenismo religioso contraria claramente as Sagradas Escrituras. Como já enfatizou o teólogo britânico James Packer certa vez, “essa heresia implica a negação da singularidade de Cristo como Salvador do mundo, o único e suficiente caminho para o singular Deus Pai, que perdoa nossos singulares pecados pelo sangue singular de Cristo derramado no Calvário e recebe-nos singularmente com filhos adotivos em sua família, na qual o Senhor Jesus, nosso singular Mediador e Salvador, é também o singular irmão mais velho”.
As Sagradas Escrituras afirmam que o homem deve nascer de novo (Jo 3.3), a única condição para Salvação. O ecumenismo, porém, reúne salvos e ímpios como se não houvesse diferença entre eles. A Palavra de Deus é clara: há, sim, diferença (Ml 3.18).
Outro detalhe é que a Igreja deve cumprir o Ide de Jesus (Mc 16.15 e 16), não importando a religião que as pessoas pertencem. Afinal, o Senhor Jesus Cristo veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10). O ser humano que não aceitou o Evangelho de Cristo é, à luz da Bíblia, perdido. Entretanto, o ecumenismo não vê os homens como pecadores perdidos, sujeitos ao Inferno. Portanto, as diferenças entre o verdadeiro cristianismo e o ecumenismo religioso são absolutamente abissais, isto é, enormes e profundas.
A verdadeira unidade, de que falou Jesus em sua oração sacerdotal (Jo 17.19-23), tem o próprio Jesus como cabeça e centro da convergência: “E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que eles também sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado e eles como me tens amado a mim”.
Não há corpo sem cabeça, tais como Maomé, Buda, Confúcio etc. Só o Senhor Jesus Cristo é a cabeça, como está escrito: “Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo”, Ef 5.23. “Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular”, 1 Co 12.27.
Há um só Senhor e uma só fé (Ef 4.5), e não há concubinato entre a luz e as trevas (1 Co 6.14-18). A ordem divina para nós é: “Saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor (...) e Eu serei para vós Pai e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso”.

Extraído do jornal Mansageiro da Paz nº 1504 - Setembro 2010, página 2. Não há referências do autor desse texto.

domingo, 5 de setembro de 2010

Agenda de 06/09/2010 à 12/09/2010

Segunda-feira - 06/09 - Culto de Pregação às 19:00h
Escalado: Dc. Roberto da Silva Júnior
Órgãos escalados:
Crianças
PROATI

Círculo de Oração durante o dia - Escalado Dc. Josias Paes

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Terça-feira - 07/09 - Oração para Mocidade às 19:00h
Dirigentes: Guiomar França e Vasti Barbosa
Órgãos escalados:
Campanha
Crianças
Discipulado
TODA MOCIDADE
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Quarta-feira - 08/09 - Campanha Estadual de Oração - Culto de Oração às 19:00h
Escalado: Pb. Kerginaldo Paulo da Silva
Todos os órgãos estão escalados

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Quinta-feira - 09/09 - Culto pela Campanha Evangelizadora às 19:00h (procurar a direção da Campanha Evangelizadora para saber o local)

A Campanha Evangelizadora sai normalmente às 19:00h.

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Sexta-feria - 10/09 - Culto de Doutrina às 19:00h
Escalado: Ev. Natanael Balé
Órgãos escalados:
União de Adolescentes Nova Aliança
PROATI
União da Casa de Laércio
Discipulado

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Sábado - 11/09 - Culto pela Campanha Evangelizadora às 19:00h (procurar a direção da Campanha Evangelizadora para saber o local)

A Campanha Evangelizadora sai normalmente às 14:00h.
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Domingo - 12/09

*Manhã - Escola Bíblica Dominical

Lição 11- O Dom Ministerial e o Dom de Profecia

*Tarde - A Campanha Evangelizadora sairá ao campo normalmente às 13:30h

*Noite - Culto de Pregação
Escalado: Pb. Luciano Alves dos Santos
Órgãos escalados:
Coral Vozes de Jerusalém
Conjunto Musical
União de Adolescentes Nova Aliança
Coral Juvenil Getsêmane
Crianças

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Subsídio Lição 10 - O Ministério Profético em o Novo Testamento

Leitura Bíblica em Classe
1 Coríntios 2.9-13
Introdução


I. Jesus Cristo, o profeta que havia de vir
II. A atividade profética em o Novo Testamento
III. O exercício profético dos Apóstolos


A PROFECIA EM JESUS CRISTO

O termo “profeta” deriva-se do termo grego prophetes, “alguém que anuncia”. O Antigo Testamento, mais frequentemente traduz o termo hebraico naui’, que vem de uma antiga palavra que significa “aquele que fala”. Tornou-se um termo técnico que indica alguém que fala por Deus (ou por um deus ou deusa: o falso deus Baal tinha seus profetas, bem como sua consorte, Aserá, 1 Rs 18.19). Envolve noções de proclamação, pregação e informação. O trecho de Isaías 42.1-7 fala de Cristo como o Servo ungido que iluminaria as nações, ao passo que Isaías 11.2 e 61.1 falam do Espírito do Senhor, que sobre Ele repousaria. O Novo Testamento retrata Jesus como um “pregador” e “mestre” (no grego, didaskalos, termo usualmente traduzido por “mestre”, no sentido de mestre-escola), bem como “aquEle que cura” (Mt 9.35). Ele anunciou a salvação aos pobres (Lc 4.18,19). Nos tempos bíblicos, o termo “profeta” não incluía necessariamente a capacidade de olhar para o futuro. Os profetas eram apenas aqueles que falavam por Deus, e se houvesse predição do futuro, seria Deus, e não o profeta, que via o futuro e o revelava. O profeta era apenas boca usada por Deus. Os profetas também eram chamados videntes, porque Deus lhes permitia enxergar a mensagem, algumas vezes em suas mentes, outras, em sonhos e visões.

Jesus, entretanto, cumpriu o ministério de profeta no sentido mais elevado. Ele disse: “... a palavra que ouviste não é minha, mas do Pai que me enviou” (Jo 14.24). Particularmente no ano do encerramento de seu ministério público, Jesus muito ensinou a seus discípulos sobre os eventos que ainda aconteceriam. Capítulos inteiros de discurso nos evangelhos - Mateus 24, por exemplo -, são compostos por profecias futuristas [grifo nosso]. É claro que Jesus cumpriu o ofício de profeta. Nos primeiros dias de seu ministério, chegou proclamando o que os profetas do Antigo Testamento haviam previsto que se cumpriria nEle (Lc 4.16-21). O Reino já estava próximo, na sua pessoa e ministério (Mt 4.17). Sua mensagem profética vinculava-se a uma chamada ao arrependimento, e, tal como se dava no Antigo Testamento, essa convocação fluía de um coração repleto de amor pelas pessoas e desejo de ver as bênçãos celestiais sobre elas. 

Texto extraído da obra: Doutrinas Bíblicas, Os Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro, CPAD. 

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Assembléia de Deus Águas Compridas 1

Assembléia de Deus Águas Compridas 1

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