sábado, 30 de julho de 2011

Subsídio Lição 5 - O Reino de Deus através da Igreja

Como se vê, o Reino de Deus sobrepuja a esfera de...



Texto Bíblico: Lucas 17.20,21; Mateus 18.1-5; Marcos 10.42-45

Introdução

I. O Reino de Deus e a igreja
II. O Reino de Deus presente na igreja
III. Quem é o maior no Reino de Deus

A Igreja como agente do Reino de Deus

Como se vê, o Reino de Deus sobrepuja a esfera de ação da Igreja, pois, como se afirmou acima, tem a ver com a soberania de Deus sobre todas as eras. Entretanto, assim como o povo de Israel constituía-se na congregação de Deus do Antigo Testamento, com a responsabilidade de consubstanciar diante das nações pagãs o conteúdo do Reino de Deus, igualmente foi a Igreja comissionada por Deus com a mesma finalidade. Por viver a maior parte de sua história sob o domínio de outros povos, Israel não soube interpretar as profecias bíblicas acerca do Reino. Esta herança cultural serviu de ambiente propício à proliferação da chamada literatura apocalíptica judaica, como já vimos, cuja essência vislumbrava um juízo que libertasse a nação da opressão política. Este, no entanto, não era o conteúdo da proclamação do Reino de Deus por Jesus. Razão pela qual foi rejeitado pelos seus contemporâneos. Com a rejeição de Jesus pelos judeus, a implantação do Reino de Deus na Terra torna necessária a existência da Igreja para que a soberania divina, mediante o ministério de Cristo, confrontasse os indivíduos a ‘manifestarem uma resposta positiva, introduzindo-os em um novo grupo de comunhão’. Como bem afirmou um respeitado erudito, ‘a Igreja não é senão o resultado da vinda do Reino de Deus ao mundo por intermédio da missão de Jesus Cristo’. A Igreja, portanto, não é o Reino de Deus em sua plenitude, mas a sua expressão entre os homens.

Como Igreja, ela não proclama a si mesma, mas o Reino de Deus. Ela não é um fim, mas o instrumento que apresenta ao mundo o Senhor do Reino e introduz em suas fronteiras os seres humanos arrancados do reino das trevas. Aqui e agora, em seu confronto com as forças do mal, antecipa as características da vida abundante e da glória divina a serem integralmente experimentadas na dimensão escatológica do Reino de Deus. Nesse sentido, Abraão de Almeida definiu o Reino de Deus como o nosso bem, alinhando oito áreas em que é percebida a sua presença benéfica: a área espiritual, emocional, física, intelectual, política, social, econômica, nacional e internacional. Veja parte do que ele afirma:
 
O Reino de Deus é, em primeiro lugar, o nosso bem espiritual. Quando recebemos o Reino, recebemos a nossa plena realização espiritual. O nosso espírito, antes morto, revive com aquela vida abundante que Cristo oferece aos que creem nEle.
Essa realização espiritual, por sua vez, resulta em nosso bem emocional. Nossas emoções, antes confusas, se harmonizam quando adentramos o Reino. O ódio desaparece, dando lugar ao amor, e o amor tudo perdoa (...).
Quando nossa mente é assim purificada de quaisquer sentimentos de inimizade, de mágoas ou ressentimentos, nosso corpo desfruta saúde, pois o Reino de Deus é também o nosso bem físico.

São inúmeros os casos de cura física através do perdão. Os médicos confirmam o que acabamos de dizer. A causa de muitas enfermidades está exatamente em nossa recusa em perdoar. Quando abrigamos no coração desejo de vingança, inimizades e invejas, abrigamos também distúrbios circulatórios, respiratórios, glandulares, etc. E quando sobre nós reina o Deus de amor, também reina a saúde.

O bem físico produzido pelo Reino de Deus em nossa vida resulta em nosso bem intelectual. Centralizados em Deus, os nossos conhecimentos têm amparo universal, cósmico. A própria Bíblia afirma que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Isso equivale a dizer que fora do âmbito do temor do Senhor, ou seja, fora do Reino, nossa intelectualidade se perde, fica sem propósito, e totalmente confusa. Deus considerou louca a sabedoria deste mundo, diz a Bíblia, que também afirma que aprouve a Deus salvar o homem pela loucura da pregação, pois a loucura da pregação, pois a loucura de Deus é mais sábia do que os homens (...).

Como se observa, todos os que vivem dentro do Reino podem, por isso mesmo, exercer influência em todas as áreas da vida, mesmo que a pressão contrária do reino das trevas tente criar barreiras. Numa sociedade onde os cidadãos do Reino de Deus ocupem os lugares estratégicos e ajam à luz de seus princípios, quer na administração do país, quer na formulação de políticas educacionais, quer estabelecendo diretrizes para o bem-estar social, com certeza a ação deletéria do mal não terá como avançar os seus tentáculos. Por conseguinte, para que o ser humano seja alcançado por esse bem da realeza, a Igreja realiza as obras do Reino mediante a proclamação do evangelho de poder que lhe foi entregue por Cristo. A mesma instrumentalidade que operou em Jesus durante o seu ministério terreno - o Espírito Santo - está presente na vida da Igreja para que os milagres se realizem, as boas novas cheguem até os confins da Terra e ela possa confrontar o orgulho, a falsidade e o egoísmo disseminado pelo reino das trevas, manifestando em sua existência as qualidades do fruto do Espírito que antecipam a verdadeira natureza da era vindoura.

fonte: cpad.com.br
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terça-feira, 26 de julho de 2011

Subsídio Lição 04 - A Comissão Cultural e a Grande Comissão

Prezado professor, para a aula deste domingo disponibilizamos...

Texto Bíblico: Gênesis 1.26-30; Marcos 16.18,20

Introdução

I. Missão Integral – Uma ordenança divina
II. Comissão Cultural – Uma convocação à Igreja
III. Grande Comissão – A Igreja proclama o evangelho no mundo


Prezado professor, para a aula deste domingo disponibilizamos o documento do Pacto de Lausanne. Leia-o, faça os seus apontamentos e, se possível, reproduza para os seus alunos. Esta é uma excelente oportunidade para promover a integralidade do Evangelho. Boa aula!

PACTO DE LAUSANNE

Sumário

Introdução

1. O Propósito de Deus
2. A Autoridade e o Poder da Bíblia
3. A Unicidade e a Universalidade de Cristo
4. A Natureza da Evangelização
5. A Responsabilidade Social Cristã
6. A Igreja e a Evangelização
7. Cooperação na Evangelização
8. Esforço Conjugado de Igrejas na Evangelização
9. Urgência da Tarefa Evangelística
10. Evangelização e Cultura
11. Educação e Liderança
12. Conflito Espiritual
13. Liberdade e Perseguição
14. O Poder do Espírito Santo
15. O Retorno de Cristo

Introdução

Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações, participantes do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne, louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a comunhão que, por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e desafiados pela tarefa inacabada da evangelização. Acreditamos que o evangelho são as boas novas de Deus para todo o mundo, e por sua graça, decidimo-nos a obedecer ao mandamento de Cristo de proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações.
Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa resolução, e tornar público o nosso pacto.

1. O propósito de Deus

Afirmamos a nossa crença no único Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino, edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos dedicar-nos novamente.

2. A autoridade e o poder da Bíblia

Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como única Palavra de Deus escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única regra infalível de fé e prática. Também afirmamos o poder da Palavra de Deus para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da Bíblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelação de Deus em Cristo e na Escritura é imutável. Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova, com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.

3. A unicidade e a universalidade de Cristo

Afirmamos que há um só Salvador e um só evangelho, embora exista uma ampla variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da revelação geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade. Também rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente através de todas as religiões e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o único Deus-homem, que se deu uma só vez em resgate pelos pecadores, é o único mediador entre Deus e o homem. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvação e condenam-se à separação eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" não é afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo, serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam salvação em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e toda língua o confessará como Senhor.

4. A natureza da evangelização

Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.

5. A responsabilidade social cristã

Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.

6. A Igreja e a evangelização

Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo, e é o agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada com qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou político, nem com ideologias humanas.

7. Cooperação na evangelização

Afirmamos que é propósito de Deus haver na igreja uma unidade visível de pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos convoca à unidade, porque o ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a nossa desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação. Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e não ativa necessariamente a evangelização. Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária duplicação de esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na adoração, na santidade e na missão. Instamos para que se apresse o desenvolvimento de uma cooperação regional e funcional para maior amplitude da missão da igreja, para o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo, e para o compartilhamento de recursos e de experiências.

8. Esforço conjugado de Igrejas na evangelização

Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionária. O papel dominante das missões ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus está levantando das igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelização mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem perguntar a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo tanto para alcançar suas próprias áreas como para enviar missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação missionária. Assim, haverá um crescente esforço conjugado pelas igrejas, o que revelará com maior clareza o caráter universal da igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela existência de instituições que laboram na tradução da Bíblia, na educação teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na literatura cristã, na evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e em outros campos especializados. Elas também devem empenhar-se em constante auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua eficácia como parte da missão da igreja.

9. Urgência da tarefa evangelística

Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas, ou seja, mais de dois terços da humanidade, ainda estão por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e as instituições para-eclesiásticas orem com seriedade pela salvação dos não-alcançados e se lancem em novos esforços para realizarem a evangelização mundial. A redução de missionários estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja nacional em autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre os seis continentes num espírito de abnegação e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. Não podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos chocados com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas injustiças que a provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à opulência aceitam como obrigação sua desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais generosamente tanto para aliviar os necessitados como para a evangelização deles.

10. Evangelização e cultura

O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões, muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus.

11. Educação e liderança

Confessamos que às vezes temos nos empenhado em conseguir o crescimento numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelização da edificação dos crentes. Também reconhecemos que algumas de nossas missões têm sido muito remissas em treinar e incentivar líderes nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha líderes nacionais que manifestem um estilo cristão de liderança não em termos de domínio, mas de serviço. Reconhecemos que há uma grande necessidade de desenvolver a educação teológica, especialmente para líderes eclesiásticos. Em toda nação e em toda cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores e leigos em doutrina, em discipulado, em evangelização, em edificação e em serviço. Este treinamento não deve depender de uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.

12. Conflito espiritual

Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os principados e postestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo, não somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus. Precisamos tanto de vigilância como de discernimento para salvaguardar o evangelho bíblico. Reconhecemos que nós mesmos não somos imunes ao perigo de capitularmos ao secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa disposição pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas de pressão, e temos estado excessivamente preocupados com as estatísticas, e até mesmo utilizando-as de forma desonesta. A igreja tem que estar no mundo; o mundo não tem que estar na igreja.

13. Liberdade e perseguição

É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem impedimentos. Portanto, oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade de praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso na Declaração Universal do Direitos Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com todos os que foram injustamente encarcerados, especialmente com nossos irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja a que custo for. Não nos esqueçamos de que Jesus nos preveniu de que a perseguição é inevitável.

14. O poder do Espírito Santo

Cremos no poder do Espírito Santo. O pai enviou o seu Espírito para dar testemunho do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vão. Convicção de pecado, fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que a evangelização deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do Espírito. A igreja que não é missionária contradiz a si mesma e debela o Espírito. A evangelização mundial só se tornará realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos com todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um instrumento adequado em Suas mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.

15. O retorno de Cristo

Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente, em poder e glória, para consumar a salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um estímulo ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o seu retorno será preenchido com a missão do povo de Deus, que não pode parar esta obra antes do Fim. Também nos lembramos da sua advertência de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um sonho da vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de que Deus aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo céu e a nova terra em que a justiça habitará e Deus reinará para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de Cristo e dos homens em alegre submissão à sua autoridade sobre a totalidade de nossas vidas.

Conclusão

Portanto, à luz desta nossa fé e resolução, firmamos um pacto solene com Deus, bem como uns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se juntem a nós. Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória a sermos fiéis a este Pacto! Amém. Aleluia!

[Lausanne, Suíça, 1974]

fonte: cpad.com.br
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Subsídio Lição 03 - A vida do novo convertido

Se começar com o pecado e julgamento...

Texto Bíblico: 2 Coríntios 5.17; Tito 2.11-13; 3.3-8

INTRODUÇÃO

I. O NOVO CONVERTIDO É UMA NOVA CRIATURA
II. O PASSADO SE FOI E EIS QUE TUDO É NOVO
III. QUANDO ESTAMOS EM CRISTO


VASOS DE BARRO

Se começar com o pecado e julgamento [na apresentação da mensagem do Evangelho aos homens] é historicamente o desequilíbrio mais típico entre os protestantes, também é possível inclinar-se à direção oposta. Certos grupos cristãos dão mais importância à redenção que à queda, desembocando na doutrina da perfeição ou santidade cristã – a ideia de que podemos nos tornar completamente santos nesta vida. Por exemplo, uma doutrina central na tradição metodista e nazarena [Igreja dos Nazarenos] é a “santificação inteira”. Este ensino diz que podemos nos tornar de todo santos ou ser livres do pecado nesta vida, sem ter de esperar a vida eterna. Estas igrejas defendem que os crentes são “livres do pecado original, ou depravação, levados a um estado de total devotamento a Deus e aperfeiçoados na santa obediência de amor” (segundo as palavras dos artigos de fé da Igreja dos Nazarenos).

O erro aqui consiste em defender que a redenção supera por completo a queda nesta vida. A Bíblia ensina que o pecado será totalmente vencido com a volta de Cristo. Na cruz, Cristo derrotou o pecado e Satanás, e ganhou a vitória decisiva; contudo, grande parte do mundo permanece sob o poder do Inimigo até que Jesus volte como Rei conquistador. Precisamos unir ambas as verdades em equilíbrio apropriado. Quando os fariseus perguntaram a Jesus quando o Reino viria, Ele respondeu: “O Reino de Deus está entre vós” (Lc 17.21). Ele também instruiu os discípulos a orar: “Venha o teu Reino”, e ensinou que a vinda do Reino ainda não se cumpriu de forma plena. Entre a primeira e a segunda vinda de Cristo, temos de equilibrar os aspectos “já” e “ainda não” desta fase interina.

Imagine o mundo como território de Deus por direito de criação. Por causa da queda, foi invadido e ocupado por Satanás e seus subornados que em todo tempo empreendem guerra contra o povo de Deus. No ponto decisivo central da história, o próprio Deus, a primeira pessoa da trindade, entra no mundo na pessoa de Jesus Cristo e, por sua ressurreição, desfere em Satanás um golpe mortal. O inimigo foi fatalmente ferido; o resultado da guerra é certo; contudo, o território ocupado ainda não foi desocupado. Hoje, há um período em que o povo de Deus é chamado para participar na batalha subsequente, repelindo o Adversário e recuperando o território para Deus. Este é o período em que vivemos – entre a ressurreição de Cristo e a vitória final sobre o pecado e Satanás. Nossa chamada é aplicar à nossa vida e ao nosso mundo a obra consumada de Cristo na cruz, sem esperar resultados perfeitos até que Ele venha.

Isso não desculpa para nos acomodarmos. Ainda temos de nos esforçar para desenvolver um caráter de tamanha qualidade que as pessoas vejam a diferença entre os remidos e não-remidos. Nossa vida deve mostrar uma dimensão sobrenatural que os não-crentes não possam explicar satisfatoriamente em termos de talento ou energia apenas natural.

Paulo expressou o equilíbrio apropriado quando disse que temos um tesouro espiritual poderoso, mas que é guardado em vasos de barro frágeis e quebráveis (2 Co 4.7). Neste lado do céu, devemos nos empenhar em viver com todos os três elementos em equilíbrio: reconhecendo a bondade criada do mundo de Deus (criação), lutando contra a corrupção contínua do pecado e da ruína (queda) e trabalhando para a cura da criação e restauração dos propósitos de Deus (redenção).   

Texto extraído da obra: “Verdade Absoluta”, editada pela CPAD.

fonte: cpad.com.br
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Subsídio Lição 02 - A Mensagem do Reino de Deus

A porta de entrada para o Reino de Deus é o arrependimento do...

Texto Bíblico: Marcos 1.14,15; Mateus 5.3-12; Romanos 14.17

Introdução

I. A natureza do Reino de Deus
II. A Nova vida dos que fazem parte do Reino de Deus
III. O que o Reino de Deus significa


A MENSAGEM DO REINO DE DEUS
A porta de entrada para o Reino de Deus é o arrependimento do pecador e sua fé no salvador, segundo a mensagem proclamada pelo evangelho. [...] Este foi o principal ponto de conflito entre Jesus e os representantes da lei, pois a expectativa destes era fundamentada no legalismo oriundo de interpretações exacerbadas e equivocadas  do Pentateuco, que nem eles mesmos podiam cumprir. O Mestre os condenou de forma dura e radical: “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem entrais, nem deixais entrar os que estão entrando” [Mt 23.13]. É interessante a forma como Jesus empregou a linguagem. Tem-se a impressão que aqueles que já estavam passando pela porta eram forçados a recuar pela dureza do discurso farisaico. Faz-me lembrar o triste papel de uma fatídica comissão, criada alhures, para fiscalizar o comportamento dos crentes daquela igreja na área dos costumes. O propósito talvez fosse o mais elevado, mas a prática se mostrou equivocada. Enquanto o culto transcorria normalmente, os membros da igreja ficavam na secretaria, procedendo ao interrogatório das ovelhas indefesas, obrigadas a se explicarem pelo tipo de cinto que estavam usando ou por que as mangas dos vestidos não cobriam até o pulso. Houve até um deles que insinuou medir a saia da moça para ver se estava no tamanho adequado. Algum tempo depois soube, com tristeza, que um dos “ficalizadores” acabou sofrendo disciplina por adultério! Aquela “santa” rigidez era apenas um biombo para esconder a sua fraqueza. É o que Jesus disse: não entram e não querem deixar os outros entrar. Tornam a porta mais estreita do que já é. A Igreja nada precisa acrescentar à proclamação messiânica. O arrependimento e a fé - atitudes que cabem ao homem - aliados à graça salvadora de Deus sustentam a mensagem que abre a porta do Reino de Deus à humanidade. A partir daí a caminhada terá outro sentido - de vitória e santidade - por causa do coração transformado, e não em virtude de qualquer forma de legalismo. Anthony A. Hoekema assim descreveu a importância desta mensagem:
Os milagres de cura não foram o maior dom que Jesus concedeu. Muito mais importante foi a salvação que Ele trouxe àqueles que creram – uma salvação mediata, ou seja, através da pregação do Evangelho. Quando Jesus disse aos setenta: “Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem e, sim, porque os vossos nomes estão arrolados nos céus” (Lc 10.20), Ele estava restaurando o senso de prioridade deles. É significativo, portanto, que na resposta de Jesus a João Batista, o sinal último e culminante, que mostra que Cristo verdadeiramente é o Messias, e que o Reino verdadeiramente veio, é este: “aos pobres está sendo pregado o evangelho” (Mt 11.5) [Antony A. Hoekema, A Bíblia e o Futuro (Cultura Cristã), pp.86-32].
Há, todavia, um conteúdo ético na mensagem do Reino de Deus, que foi praticamente o tema desenvolvido todos os capítulos anteriores. Apenas para recapitular, a diferença entre Cristo e os fariseus é que, enquanto estes impunham a ética como resultado da obediência à lei, o Senhor a reconhece como provindo de sua própria pessoa “e do Reino de Deus, que irrompeu na história por seu intermédio”. Assim, analisada à luz do texto, a ética absoluta do Sermão do Monte implica o tipo de vida que o Senhor deseja para os súditos do Reino. Tivesse caráter legalista, ninguém seria capaz de cumpri-la integralmente na era presente, pois estaria contrariando o ensino bíblico sobre a imperfeição do crente e a advertência de que este pode vir a pecar, ainda que a Palavra de Deus ordene o contrário. No entanto, o ideal de todo crente que adentrou a esfera presente do Reino de Deus através da Igreja, onde submete sua vida permanentemente ao poder do Espírito Santo, é caminhar em busca da perfeição, como fazia o apóstolo Paulo. A igreja, portanto, expressa a realidade presente do Reino de Deus em sua trajetória e aponta para as dimensões da era vindoura, onde será experimentado em toda a sua glória e esplendor.

Texto extraído da obra: “Transparência da Vida Cristã”, editada pela CPAD.


fonte: cpad.com.br

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Subsídio Lição 01 - O projeto original do Reino de Deus

O conceito de Missão Integral relaciona-se com...

Texto Bíblico: Marcos 4.1-3,10-12; Lucas 17.20,21

Introdução

I. Conceito bíblico de Reino de Deus
II. O Reino de Deus nas Escrituras
III. As manifestações do Reino de Deus

MISSÃO INTEGRAL: UMA COSMOVISÃO CRISTÃ

O conceito de Missão Integral relaciona-se com uma cosmovisão1 que denota a relevância da Missão Cristã hoje. Cosmovisão, numa perspectiva geral, engloba interesses centrais do significado da vida humana. Ela tem na existência da pessoa um caráter intrinsecamente prático, definindo-se como “a soma total de suas crenças sobre o mundo, o ‘grande desenho’ que dirige as suas decisões e ações diárias”.2 Nesse aspecto, a Missão Integral é uma cosmovisão cristã que se fundamenta no desenvolvimento da relação humana com Deus. Ela avalia as tensões das esferas do ser humano (corpo, alma e espírito) justificando as ações do homem cristão no mundo.

A Missão Integral, como uma cosmovisão cristã, observa e compreende a realidade da existência humana num viés holístico. Ela busca impactar a vida toda com a mensagem e a prática do evangelho. Charles Colson e Nancy Pearcey, destacados pensadores norte-americanos, analisam a base bíblica de uma relevante cosmovisão cristã para mundo:
A base bíblica para esse entendimento é a narrativa da criação, onde nos é dito que Deus falou e tudo veio a existir do nada (ver Gn 1 e João 1.1-14). Tudo o que existe veio à existência mediante o seu comando, e é por esta razão sujeito a Ele, encontrando propósito e sentido nEle. A implicação é que em todo assunto que investigamos, desde ética econômica até ecologia, a verdade só é encontrada em conexão com Deus e sua revelação. Deus criou o mundo natural e as leis naturais. Deus criou os nossos corpos e as leis morais que nos mantêm saudáveis. Deus criou as nossas mentes e as leis da lógica e da imaginação. Deus nos criou como seres sociais e nos deu os princípios para instituições sociais e políticas. Deus criou um mundo de beleza e princípios de criação estética e artística [grifo meu]. Em toda área da vida, conhecimento genuíno significa discernir as leis e ordenanças pelas quais Deus estabeleceu a criação, e então permitir que essas leis modelem a maneira pela qual devemos viver. 3

A cosmovisão cristã da Missão Integral se origina na história da Criação. Nela, Deus se apresenta soberano e auto-existente; e pelo seu intento estabelece propósitos e sentidos ao mundo, e principalmente, ao homem. Na criação protagonizada por Deus, como sugere a narrativa de Gênesis, o projeto divino desdobra-se, no espaço de 7 (sete) dias, na formação do habitat natural que viabiliza a vida no mundo. Deus criou o homem numa perspectiva global para cuidar de todo o habitat natural que lhe foi entregue. Não obstante, o teólogo pentecostal Timothy Munyon, acerca da perspectiva global da natureza do ser humano, afirma: “[...] o que afeta um elemento do ser humano afeta a pessoa inteira. A Bíblia vê a pessoa como um ser global, e o que toca numa parte afeta a totalidade”.4 Na mesma direção, o teólogo reformado Louis Berkhof concorda que Deus, no ato da criação,  usou para a formação do corpo humano uma matéria prima (o barro) distinta da “substância” usada na criação da alma. Para Berkhof, apesar de as duas matérias constituirem a natureza humana, no advento da criação, ambas são distintas. Logo, “a dupla natureza do homem”5 é inequivocamente ensinada nas Escrituras. Portanto, o homem é um ser integral e sua “redenção é tão abrangente quanto a criação e a queda. Deus não salva apenas nossa alma, deixando nossa mente a funcionar sozinha. Ele resgata a pessoa inteira”.6 A natureza holística da humanidade se origina no Éden, e especificamente no estabelecimento da Imago Dei na criatura humana.  

Homem: A Imago Dei

Na esfera ética e moral, a dignidade humana é compreendida quando o Senhor estabelece a Imago Dei. Esta se manifesta no homem através da sua constituição espiritual, da particularidade moral, da manutenção da consciência e do uso do livre-arbítrio. Tais características fazem o homem obedecer, ou não, os direcionamentos recebidos de Deus; pontuando assim, a distinção entre homem e outros seres vivos. Como um ser racional, o homem possui a capacidade de pensar e produzir conhecimentos e ideologias. Ele é, através da função estabelecida por Deus, o executor do mandato cultural para administrar a natureza presente no planeta denominado Terra7:
E Deus os abençou [homem e mulher] e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra. E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento. E a todos os animais da terra e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez.8

Para entendermos de fato a Missão Integral da Igreja, é importante considerar a imprescindibilidade do estabelecimento de uma cosmovisão cristã que compreenda o homem desde a Criação cuja mensagem de salvação parta do pressuposto de que o plano de Deus é salvar sua Criação inteira, considerando que “a redenção não é somente ser salvo do pecado, mas também ser salvo para algo – retomar a tarefa para a qual fomos originalmente criados”.9

Por isso, o ser humano constituído por duas dimensões (material e imaterial) em sua própria natureza, precisa ser compreendido holisticamente pela Igreja para que uma prática bíblica e teologicamente adequada seja estabelecida na Missão Cristã. É assim que o teólogo John Stott observa quando analisa a globalidade da natureza humana:
O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco um corpo-alma em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como “um corpo-alma em sociedade”. Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amamos nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade.10

A partir de uma cosmovisão cristã embasada na doutrina da criação é possível entender, segundo John Stott, que a sentença “Pregarás o Evangelho” não substitui a “Amarás o teu próximo”.11Ambas as sentenças se complementam e sustentam-se por si mesmas, denotando suas autonomias teológicas para fazer cumprir a “doutrina” sistematizada em dois pilares por Jesus de Nazaré: o primeiro “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” E o segundo “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. A Missão Integral da Igreja Cristã permeará esses dois eixos apontando que o homem precisa de salvação para o porvir (restauração da comunhão do homem com o Deus eterno), mas também de redenção para o presente. O ser humano inserido num contexto de pobreza, miséria, exploração e injustiças sociais, precisa ser compreendido pela Igreja numa perspectiva global. Onde ele entenda a sua função de existir para Deus e servir o próximo necessitado (Mc 12.30,31).

Essa é a mensagem que denota “o nosso valor e dignidade [...] fundamentados no fato de que somos criados à imagem de Deus, chamados para sermos seus representantes na terra”.12 Numa perspectiva profundamente bíblica, a Missão Integral da Igreja resgata a dignidade humana perdida no Éden após a Queda, mas estabelecida pelo Altíssimo desde a fundação do mundo (Gn 1.26). A salvação em Cristo recupera a imagem de Deus em nós. Então, estamos prontos para exercer o modelo bíblico de uma Missão Integral no mundo. 

NOTAS

1 “Cosmovisão é um conjunto de crenças e práticas que moldam o envolvimento da pessoa nos assuntos mais importantes da vida” (“Panorama do Pensamento Cristão” editada pela CPAD, p. 22).   
2 COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E Agora Como Viveremos? 1. ed. Rio de Janeiro: Editora CPAD, 2000, p. 32.
3 Ibidem, p. 33.
4 HORTON, Stanley et al. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10. ed. Rio de Janeiro: Editora CPAD, 2006, p.252.
5 BERKHOF, Lous. Teologia Sistemática. 3. ed. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007, p. 168,9.
6 PEARCEY, Nancy. Verdade Absoluta: Libertando o Cristianismo de Seu Cativeiro Cultural. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora CPAD, 2006, p. 50.
7 HOFF, Paul. O Pentateuco. 1. ed. São Paulo: Editora Vida Acadêmica, 2007, p. 27.
8 Gênesis 1. 28-30 (Almeida Revista e Atualizada).
9 PEARCEY, Nancy. Verdade Absoluta: Libertando o Cristianismo de Seu Cativeiro Cultural. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora CPAD, 2006, p. 51.
10 STOTT, John. Cristianismo Equilibrado. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora CPAD, 1995, p. 58. 
11 Ibidem, p. 59.
12 PEARCEY, Nancy. Verdade Absoluta: Libertando o Cristianismo de Seu Cativeiro Cultural. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora CPAD, 2006, p. 99.

fonte: cpad.com.br

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Nova Lição CPAD

Missão Integral da Igreja, este é o tema da próxima lição da CPAD. Um tema riquíssimo, que precisa ser abordado com mais frequência pela igreja.

O comentarista da lição é o Pastor Wagner Gaby,  é major capelão do Exército Brasileiro, tendo sido o primeiro capelão pentecostal das Forças Armadas; comentarista de Lições Bíblicas de Escola Dominical da CPAD, escritor, membro da Casa de Letras Emílio Conde e da Academia Evangélica de Letras, e célebre palestrante em Escolas Bíblicas de Obreiros pelo Brasil.
 
Vamos aproveitar para ensinar e aplicar em nossas igrejas.





SUMÁRIO DA LIÇÃO:
1- O projeto original do Reino de Deus
2- A mensagem do Reino de Deus
3- A vida do novo convertido
4- A Comissão Cultural e a Grande Comissão
5- O Reino de Deus através da Igreja
6- A eficácia do testemunho cristão
7- A beleza do serviço cristão
8- Igreja - Agente transformador da sociedade
9- Preservando a identidade da igreja
10- A atuação social da igreja
11- A influência cultural da igreja
12- A integridade da doutrina cristã
13- A plenitude do Reino de Deus

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Del campo al Palacio

Dios había dado la orden a Samuel de ir a Belén específicamente a la casa de Isaí a ungir a uno de sus hijos para que fuera el futuro rey de Israel, el primero puesto por Dios, pues recordemos que el rey 
Saúl a pesar que fue el primer rey de Israel fue puesto a petición del pueblo, al querer ser como los demás pueblos teniendo un rey.

La misión era de riesgo puesto que si Saúl se enteraba de que Samuel iba a ungir a un nuevo rey hubiera enviado a matar al profeta.

Pero Dios tratando de cuidar siempre a los suyos y más cuando El les ha dado una misión que cumplir, le dio instrucciones sobre lo que tenía que hacer, esto era realizar un sacrificio al Señor en Belén e invitar a Isaí y a sus hijos.

Samuel lo hizo tal y cual Dios se lo había dicho, todo iba perfecto; después de ofrecer sacrificio a Dios comenzó la tarea elegir al hijo de Isaí que Dios había designado para que fuera el próximo rey de Israel.

El primer en cautivar la atención de Samuel fue Eliab, su físico lo hizo creer que podría ser el próximo rey de Israel, quizá era muy alto y fuerte, lo cual podría hacer pensar a cualquier que siendo Israel una nación guerrera ese podría ser su rey. Pero fue allí en donde Dios contesto a Samuel:

“—No juzgues por su apariencia o por su estatura, porque yo lo he rechazado. El SEÑOR no ve las cosas de la manera en que tú las ves. La gente juzga por las apariencias, pero el SEÑOR mira el corazón”. 1 Samuel 16:7 (Nueva Traducción Viviente)

Esas palabras de Dios a Samuel causan un impacto tremendo a mi corazón, y es que es allí en donde podemos notar que las apariencias no sorprenden a Dios.

Y es que a veces las apariencias solo son eso: “apariencias”, más allá de lo que podemos aparentar o lo que el ojo humano ve, hay un ojo que lo ve todo, que ve el interior, que ve los pensamientos y las intenciones, un ojo que juzga sin equivocación, ese Ojo es el ojo de Jehová. “Los ojos del Señor están en todo lugar, vigilando a los buenos y a los malos” Proverbios 15:3 (Nueva Versión Internacional).

Dios dijo no, no era ese, el siguiente en pasar fue Abinadab, pero tampoco era ese, luego paso Simea, pero tampoco era él, así pasaron siete de los hijos de Isaí de los cuales ninguno era el escogido por Dios para ser el próximo rey de Israel.

Hay que notar algo, Isaí presento a todos sus hijos, pero ¿Por qué David no estaba entre ellos?, quizá aun para su padre era casi imposible que David fuera el elegido.
Al terminar de ver a los siete hijos de Isaí, Samuel pregunto: “¿Son éstos todos los hijos que tienes? —Queda todavía el más joven —contestó Isaí—. Pero está en el campo cuidando las ovejas y las cabras” 1 Samuel 16:11 (Nueva Traducción Viviente).

Había uno más, el más chico, el jovencito, este era el encargado de cuidar las ovejas y cabras en el campo, de inmediato Samuel le pidió que lo mandara a llamar.

Para David era un día como todos, dice la Biblia que era de hermoso parecer y de hermosos ojos, seguramente David se levanto muy de mañana como todos los días, tomo su cayado, su onda y su arpa y fue con sus queridas ovejas y cabras al mismo campo que solían ir todos los días.

En este joven había algo especial, dentro de él había una pasión por Dios, desde muy chico al aprender a tocar su arpa había compuesto muchos salmos, era un cantor, seguramente tenía una voz muy especial, pero sobre todo lo que lo hacía más especial era su corazón, un corazón sincero y transparente con una intención enorme de agradar a Dios.

Estoy seguro que por la mente de David no había pasado ni un segundo la idea de ser el próximo rey de Israel, el era feliz pastoreando las ovejas y cabras que en más de alguna ocasión le habían dado un dolor de cabeza al no obedecer o al salirse del camino. En mas de alguna ocasión tuvo que luchar con animales feroces por tal de salvar a su rebaño, más allá de lo que joven que era, había una valentía única y sobre todo una pasión hacia Dios que lo hacía candidato número uno para ser el primer rey elegido directamente por Dios para gobernar a su pueblo.

De pronto escucho desde lejos una voz que lo llamaba, disfrutando del aire libre, quizá con su arpa en mano mientras vigilaba a su rebaño, alguien llego a interrumpirlo y a decirle que el profeta de Dios, Samuel, lo mandaba a llamar. Seguramente para David era una sorpresa completa, más de mil preguntas quizá aparecieron en su mente mientras corría hacia el lugar de reunión.

Al llegar David instantáneamente Dios dijo: “Y el SEÑOR dijo: —Este es, úngelo. Al estar David de pie entre sus hermanos, Samuel tomó el frasco de aceite de oliva que había traído y ungió a David con el aceite. Y el Espíritu del SEÑOR vino con gran poder sobre David a partir de ese día. Luego Samuel regresó a Ramá” 1 Samuel 16:12-13 (Nueva Traducción Viviente).

Aquel joven hijo de Isaí que en su momento no fue tomado en cuenta para ser de los primeros en presentarse delante de Samuel para saber si era o no el futuro rey de Israel se convirtió en el elegido.

Y es que así es Dios, más allá de las apariencias o el desprecio que la gente pueda tener de ti o de mi, Dios conoce nuestro corazón, El sabe la pasión que existe en nuestro corazón por tratar de agradarlo, por tratar de vivir una vida con la cual El se sienta orgulloso de nosotros.

Quizá en los últimos días has sido menospreciado, quizá por tu corta edad o por tu edad avanzada, quizá la mayoría de gente no ve buenas cualidades en ti o simplemente estas pasando una etapa de anonimato en donde te encuentras solo en el campo pastoreando cabras en lugar de ovejas, quizá pensaste en algún momento que no podías trascender, que quizá no vas a llegar muy lejos, que tus sueños no se cumplirán o que simplemente serás un anónimo toda la vida. Mas sin embargo a Dios no se le escapa nada, delante de Dios pueden venir muchos con una hermosa apariencia, pero Dios no se guía por ellas, porque Dios se guía por lo hermoso de tu corazón.

Quizá en este momento no seas tomando en cuenta para el ojo del hombre, pero ten por seguro que el ojo de Dios que lo ve todo y que conoce todo, sabe para lo que serás útil y en su momento El te levantara y te pondrá en el lugar que El mismo escogió para ti.

Nunca desmayes, jamás dejes de soñar, que la pasión que sientes por Dios nunca se apague, al contrario vive cada día con un corazón agradecido, vive cada día creyendo que tu momento va a llegar, que Dios ha de cumplir las promesas que en su momento te dio, que tu eres un elegido de Dios para una obra hermosa en la cual El te usara de una manera tremenda.

Tú puedes estar alejado en el campo, pero del campo Dios te llevara al Palacio y te respaldara de una manera única para que TODO lo que hagas prospere, simplemente no desmayes y sigue creyendo que tu momento ha de llegar.

¡Dios está viendo tu corazón!
Autor: Enrique Monterroza

fonte:jovenes-cristiano.com

O Socorro vem do Senhor


 "Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei " Jr 29:12


Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado e inteiramente aberto em cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para vôo, será um prisioneiro. A razão é que um falcão sempre começa seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto.


O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso completamente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar.


Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tanto atirar-se contra o fundo do vidro.


Existem pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, sem perceber que a saída está logo acima. Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima! E lá estará DEUS, pronto para ajudar, à distância apenas de uma oração...

fonte: www.atendanarocha.com

domingo, 10 de julho de 2011

Você está realmente salvo?

Esta pergunta não pode ser deixada de lado, por parecer pouco importante.
 
 
Algumas pessoas pensam que estão salvas, pelo fato de frequentarem igrejas, assistirem cultos e até contribuirem ocasionalmente. Trata-se de perigosa ilusão. A salvação não se limita à presença física da pessoa nas reuniões da Igreja; ela resulta de “crer no Senhor Jesus Cristo”, At 16.25.
 
Existem aqueles que acham que estão salvos, visto serem filhos ou netos de crentes, alguns até de pastores e missionários. Mas a salvação não é uma herança de família. É uma experiência individual.
 
Outros se sentem quase salvos, pois já sabem muitos hinos e já tiveram algumas orações respondidas, etc. A salvação, porém, está muito além de sentimentos. Ela é uma plena certeza da posse da vida eterna, concedida pelo Pai através do sacrifício do Filho, Jo 3.16.
 
Você, caro leitor, está realmente salvo?
 
Para ser salvo é indispensável o arrependimento e a conversão, segundo o estabelecido em Atos 3.19.
Somente se é salvo pela graça de Deus, quando aplicada à nossa vida para que experimentemos o novo nascimento, também chamado de lavagem da regeneração, Jo 3.3-5; Tt 3.5.
 
Existem mais de 600 denominações religiosas atuantes no mundo, mas nenhuma delas produz salvação.
 
Existem milhares e milhares de igrejas, espalhadas por toda parte, mas nem uma só delas confere o direito e a experiência de salvação.
 
Os muitos grupos religiosos freqüentemente causam grande confusão em não poucas pessoas, as quais desejam saber onde está a verdade a respeito da salvação de uma pessoa.
 
A verdade sobre a salvação está com Deus e Ele a revela em Sua Palavra, a Bíblia Sagrada.
 
Será impossível encontrar a salvação em uma comunidade edificada sobre princípios heréticos e falsas doutrinas. A salvação está onde a Bíblia é pregada em verdade, com seriedade e transparência.
 
Nenhum livro substitui a Bíblia nos assuntos de salvação. Ela ensina que o único Salvador é Cristo (At 4.12), por ser Ele o Cainho, a Verdade e a Vida, Jo 14.6.
 
A pessoa salva é cheia de alegria, esperança e fé e não teme a morte nem o juízo, dois fatos e eventos que não podem ser anulados. Todos os que nascem terão que morrer e todos os que morrerem irão a julgamento, Hb 9.27. Os salvos não temem isto, Rm 8.1.
 
Não podemos cometer o erro de pensar que a salvação também está onde o que se ensina parece certo, muito menos permitir que o nosso coração defina nossa legítima condição espiritual.
 
Salvação não depende apenas de sentirmos em nosso coração que somos salvos, e sim de SABERMOS que Cristo nos salvou.
 
A Bíblia diz que  "há um caminho que parece direito ao homem , mas seu fim é o caminho da morte ", Pv 14.12.
 
Nossos sentimentos não são suficientes. Precisamos da certeza do Espírito dentro de nosso espírito de que realmente estamos salvos.
 
Precisamos entregar nossa vida completamente aos cuidados de Deus e especialmente devemos permitir que Ele salve nossa alma, pois Jesus perguntou:"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?"Mt 16.26.  
 
Nossa alma é a parte de nós que vai continuar a viver para sempre, por toda a eternidade. Não podemos nos dar ao luxo de perdê-la, deixando de receber a salvação que Cristo oferece.
 
Volto a lhe fazer a pergunta inicial: Você tem certeza de sua salvação?

fonte: prgeziel.blogspot.com

Assembléia de Deus Águas Compridas 1

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